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Integração do trabalho entre Leigos e Salesianos foi motivo do sucesso da Jornada Salesiana da Juventude em Campo Grande

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As camisetas amarelas indicavam os leigos e salesianos que se dedicaram ao trabalho na JSJ. Foto: MSMT

A Jornada Salesiana da Juventude deixou um legado de sorrisos, fé, fraternidade e alegria entre os jovens que participaram do evento em Campo Grande, entre os dias 18 e 20 de agosto. Mas para que os mais de 700 participantes pudessem desfrutar da experiência primorosa de convivência, oração, musicalidade, expressão e diversão proposta para o encontro, foi necessário um trabalho árduo que pode ter passado despercebido pela maioria, apesar das camisetas amarelas se destacarem no meio do grupo.

Contados três meses antes da data estabelecida para a JSJ, a Equipe Inspetorial de Pastoral começou a organizar as atividades e a convidar leigos para contribuírem em diversos setores na estrutura de organização do evento. Um total de 287 pessoas se inscreveram para a atividade. São leigos que atuam em movimentos como Acampamentos, Segue-me, integrantes da Família Salesiana, como Salesianos Cooperadores ou membros da ADMA (Associação de Maria Auxiliadora), principalmente nas paróquias salesianas de Campo Grande: São João Bosco e Nossa Senhora Auxiliadora.

Também atuaram fortemente na organização da JSJ os salesianos pós-noviços, que ficaram encarregados de organizar as atividades nas tendas. Já os leigos voluntários, além de contribuírem com as atividades das tendas, ainda se dividiram para as equipes de trabalho para limpeza, hospedagem, manutenção, alimentação, refeição, secretaria, segurança, espiritualidade, som e iluminação.

O Sistema Preventivo de Dom Bosco foi a referência para o trabalho. Não houve espaço para improvisos, tudo precisava ser previsto com antecedência. Além da questão organizacional, as equipes se reuniram diversas vezes para rezar juntas pelo evento. Sempre fora do horário comercial, exigindo dedicação e sacrifício de cada um que se comprometeu voluntariamente com a atividade. 

A coordenadora administrativa Vera Koutchin trabalhou na equipe de manutenção. Atuante na Paróquia São João Bosco em movimentos como ECC e Segue-me, conta que trabalhar na JSJ foi totalmente diferente. “O que nos motivou é ver na juventude o amor Deus. Com toda certeza, valeu a pena todo sacrifício e empenho de cada equipe. Foi diferente de tudo pelo qual já vivenciamos, a JSJ foi uma experiência única e enriquecedora. Um servir incrível! Jamais me esquecerei”, declarou.

Na equipe de secretaria estava a jovem Milena do Nascimento Insfran, de 20 anos. Ela participou como coordenação da secretaria e conta que gostou muito da JSJ deste ano, comparando com a de 2018, da qual também participou. “Foi muito importante ver como as coisas evoluíram e como os jovens estavam bem mais dispostos. Gostei bastante da mudança desse evento em relação ao de 2018 com as tendas e com mais pessoas que foram participar. Acredito que o contato com eles me fez entender o que realmente é a Juventude Salesiana. Tenho amigos que só vejo nesses tipos de reuniões ou eventos, então a JSJ me ajudou muito a entender que Dom Bosco cultiva as melhores amizades em qualquer lugar que ele deseja, seja Cuiabá, Corumbá ou até mesmo nas comunidades indígenas”, revela Milena. E ainda completa com emoção: “a JSJ tem um lugar reservado no meu coração pra sempre, me senti extremamente amada por Dom Bosco e feliz por ter sido escolhida pra concretizar o sonho dele!”.

Apesar de ter trabalhado todos os dias na JSJ, Milena conseguiu aproveitar os momentos com todo o grupo. Algo que considerou muito marcante. “Pra mim, como estudante de História e também Católica, os momentos de apresentações das casas indígenas foram muito ricos. A gente pode observar melhor como eles se comunicam e principalmente como Deus fala com eles. Mesmo no silêncio e na reclusão que muitos têm, Deus usou de Dom Bosco e do carisma salesiano pra tocar o coração deles. Ver que eles não abandonaram as próprias vivências, mas sim que deixaram Deus agir, foi muito lindo”, declarou a jovem.

“O trabalho dos leigos em parceria com os salesianos durante a JSJ foi o segredo do sucesso do evento”, declarou o coordenador de todo o projeto, P. Aldir da Silva, Delegado Inspetorial para Pastoral Juvenil e Vocacional. Para ele, esse trabalho integrado entre salesianos e leigos configura o desejo da Congregação. E ainda, que durante a JSJ, essa integração se mostrou fundamental para o sucesso da atividade. “Eu agradeço muito mesmo, não me canso de agradecer o esforço de cada leigo que se dedicou durante a JSJ. A realização da Jornada não seria possível sem a ajuda dos coordenadores e de cada integrante das equipes de trabalho. A JSJ foi extraordinária porque os leigos estavam junto, trabalhando com os salesianos”, finaliza P. Aldir.A coordenadora administrativa Vera Koutchin trabalhou na equipe de manutenção. Atuante na Paróquia São João Bosco em movimentos como ECC e Segue-me, conta que trabalhar na JSJ foi totalmente diferente. “O que nos motivou é ver na juventude o amor Deus. Com toda certeza, valeu a pena todo sacrifício e empenho de cada equipe. Foi diferente de tudo pelo qual já vivenciamos, a JSJ foi uma experiência única e enriquecedora. Um servir incrível! Jamais me esquecerei”, declarou.