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Reitor-Mor encerra os Dias de Espiritualidade da Família Salesiana

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“A Família Salesiana (FS) é um entretecido de culturas, raízes, histórias, que não só mas também nos Dias de Espiritualidade celebra a fraternidade, a amizade e a comunhão, replena de esperança rumo ao futuro; uma árvore carismática que continua a dar tantos frutos de vida e santidade”, afirmou o Reitor-Mor, Pe. Ángel Fernández Artime.

O quarto dia do encontro dos Dias de Espiritualidade é tradicionalmente o dia das despedidas e do voltar, renovados, às próprias realidades. Não é um tempo destituído de conteúdos. É o momento em que as reflexões e os trabalhos dos dias precedentes encontram síntese e vão constituir a mensagem de se levar como fruto e bússola para o futuro. É com este espírito que devem ser entendidas as palavras pronunciadas ontem pelo Pe. Ángel Artime durante a missa matutina.

Partindo do Evangelho do dia, sobre as Bodas de Caná, o Reitor-Mor comparou a festa daquele casamento com a festa que os membros da Família Salesiana experimentam, tanto nos Dias de Espiritualidade quanto “todas as vezes em que – para usar suas palavras – nos encontramos e, diria, todos os dias, no cotidiano evolver das nossas vidas, serviços, missões”.

Motivo da festa é a fraternidade entre os vários membros,aquela “parentela espiritual” indicada também pela Carta de Identidade da FS, que tem em seu vértice uma Mãe comum, Maria. É Ela, como no episódio de Caná, que vela por seus filhos e se dá conta por primeira das necessidades dos esposos.

A exemplo de Maria o Reitor-Mor convidou toda a Família Salesiana a vigiar pelos irmãos,especialmente pelos jovens mais pobres,e por suas necessidades.“Mais uma vez, não me cansarei de pedir uma verdadeira Família Salesiana ‘em saída’: de si mesma,das paredes das obras, com a capacidade de ir para além dos seus mesmos projetos,programas, sucessos, comodidades”.

E, uma vez intuídas as necessidades, o X Sucessor de Dom Bosco exortou a responder, emprestando aquele “elemento” talvez simples, mas essencial, que é pedido – mesmo que possa à primeira vista parecer estranho, como o pedido que Jesus faz aos serventes; ainda quando possa parecer pouco, relativamente às necessidades. Um elemento que, buscado nas profundezas de si, poderá ser transformado, pela ação do Espírito, como a água foi transformada em vinho.

InfoANS