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Votos perpétuos de Denílson Ferreira são incentivo a novas vocações salesianas

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Manhã ensolarada de domingo, igreja lotada. Familiares e amigos compartilham as emoções. Um gesto, uma promessa, um compromisso, ritual que vinha se renovando anualmente, mas que a partir de agora passa a ser definitivo. A profissão perpétua não é um sacramento, mas é uma promessa que vale para toda a vida.

Denílson Bezerra Ferreira tem 27 anos e está no segundo ano dos estudos de Teologia, no Instituto Pio XI, em São Paulo. O chamado ao serviço do Reino de Deus e da Igreja chegou cedo. Ainda pequeno, integrou-se no serviço litúrgico como coroinha na Paróquia Nossa Senhora das Graças, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Em um dos encontros de coroinhas da Diocese, conheceu o padre Douglas Chrystiano, pós-noviço na época, que o apresentou Dom Bosco e a vocação religiosa salesiana. “Ali comecei o meu discernimento vocacional, mesmo sem saber direito o que era”, relata o jovem salesiano.

A caminhada vocacional começou pelo aspirantado no Instituto São Vicente – Lagoa da Cruz, passou pelo Noviciado em Indápolis, Pós-noviciado, Tirocínio e, desde o ano passado chegou à Teologia. Reconhece a importância da presença de vários salesianos nesse processo de amadurecimento religioso, entre eles, o padre Douglas, padre Orozimbo, padre Kian e (in memorian) P. Mário Panziera e P. José Crevacore. Todos considerados como exemplos vocacionais. “Tenho certeza que cada irmão que encontrei tem sua contribuição na minha histórica como salesiano”, observou.

A prostração diante do altar durante a Celebração Eucarística para a Profissão Perpétua não é apenas um símbolo ou um gesto apenas teatral, mas é uma ação litúrgica que demonstra a entrega total do ser humano diante de Deus. Manifesta o compromisso perene de viver a fé em forma de consagração na vida religiosa, segundo o carisma de São João Bosco. Um verdadeiro desafio para ser vencido diante do mundo contemporâneo. “Na realidade em que nós vivemos hoje, quando o mundo valoriza o individualismo, o relativismo diante de tudo, a maior alegria que encontrei na vida religiosa é a vida em comunidade, buscar respostas para si e para o outro na comunhão da vida, na partilha dos sofrimentos e das alegrias, das derrotas e das vitórias”, afirma o religioso.

Diante de tantos jovens que se fizeram presentes na celebração realizada no dia 12 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Denílson faz o apelo para que estejam abertos a ouvir e responder generosamente ao chamado à vocação salesiana. “Coloque-se nas mãos de Deus, peça o auxílio de Nossa Senhora Auxiliadora e permita que o seu coração lhe dê a resposta para aquilo que Deus o chama”, finaliza.