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Presenças salesianas de Cuiabá recebem Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil

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P. Miguel Ángel conversou com os jovens da Paróquia São Gonçalo após celebrar a missa dominical em Cuiabá. Foto: MSMT

Após a passagem pelas Missões Indígenas, P. Miguel Ángel chegou a Cuiabá na tarde do sábado (02/09) e foi recebido no Colégio Salesiano Santo Antônio pelo diretor, P. João Marcos Araújo Ramos. Sobre a visita ao local onde foram mortos os Servos de Deus, P. Rodolfo e Simão Bororo, o conselheiro para a pastoral juvenil se disse impressionado. “No martírio de Rodolfo e Simão criou-se uma aliança entre a missão e as populações indígenas. Suas vidas são um como feixe de luz lançado sobre a face do mundo, não para ofuscar mas para despertar as formas, as cores e a beleza da dedicação apostólica, para alargar o horizonte do carisma salesiano: para testemunhar que a pedra angular sobre a qual a história se baseia não é a violência, mas a Graça”, declarou.

Na presença salesiana de Coxipó da Ponte, o conselheiro geral para a Pastoral Juvenil conheceu as instalações da escola e foi apresentado à sede do Projeto AMA. O Ir. Alois Würstle explicou o funcionamento do projeto, as ações de construção e manutenção de poços artesianos nas terras indígenas e mostrou o maquinário disponível para a realização do trabalho.

No domingo pela manhã, P. Miguel Ángel visitou a primeira paróquia salesiana da Inspetoria de Campo Grande, a Paróquia de São Gonçalo do Amarante, ou São Gonçalo do Porto, como é conhecida em Cuiabá. Lá, ele foi recebido pelo pároco, P. Rafael Lopes e presidiu a Santa Missa com as crianças, ao lado do P. Aldir da Silva e do P. Rafael, que concelebraram. Durante a Eucaristia, o P. García Morcuende recordou aos jovens o significado de duas condições expressas por Jesus no Evangelho do dia. “Negar a si mesmo significa deixar de pensar apenas em si mesmo. Nosso segredo não está em nós, está além de nós. Jesus não quer pessoas frustradas entre seus seguidores, mas pessoas que fizeram pleno uso de seus talentos. Significa: ‘você não é o centro do universo, você não é a medida de todas as coisas’. A segunda condição é tomar a própria cruz e acompanhá-lo até ao fim – uma das frases mais famosas, mais citadas, ‘mais incompreendidas’ do Evangelho. A cruz é este sinal simples que está nos olhos de todos, que está ao pescoço de muitos, que marca os topos das montanhas, encruzilhadas, campanários e ambulâncias…, mas com cujo significado mais profundo não se atina. Jesus fala de uma cruz de amor. De um amor que vai até ao fim. Que sofre pacientemente. Que aceita. Que suporta!”.

Ao final da missa, houve um breve encontro com os jovens da paróquia, especialmente com os que estiveram em Campo Grande para a Jornada Salesiana da Juventude há duas semanas.