
Celebração reúne milhares no centro histórico de Cuiabá
A Comunidade Santa Rita, pertencente à Paróquia São Gonçalo do Porto, acolheu fiéis devotos da ‘Santa das causas impossíveis’ na noite da quinta-feira, 22 de maio, durante a missa solene em honra à sua padroeira. Essa comunidade localiza-se na Avenida Dom Bosco, no centro de Cuiabá, sendo muito frequentada por fiéis de toda a capital mato-grossense. A paróquia registrou, nessa noite, a presença de aproximadamente 3.500 pessoas na celebração eucarística. O novenário, realizado nos nove dias anteriores, também reuniu grande número de devotos vindos de várias partes da cidade.
Temática vocacional marca novenário
Neste ano, a comunidade propôs aos fiéis uma reflexão sobre a vocação de Santa Rita de Cássia. O pároco salesiano, padre Idenílson Lemes da Conceição, destacou o enfoque espiritual da proposta. “Trabalhamos o tema vocacional e refletimos sobre a vocação de Santa Rita. A partir disso, fizemos um convite a todos que quiserem conhecer a espiritualidade da família salesiana.”
História de Santa Rita inspira devoção popular
Santa Rita nasceu em 1381, na cidade italiana de Roccaporena. Embora desejasse a vida religiosa desde a infância, casou-se com Paolo Mancini por vontade dos pais. Enfrentou um casamento marcado por violência e, após a morte do esposo e dos filhos, ingressou no convento das Agostinianas em Cássia. Morreu em 1457, após vida de oração, penitência e reconciliação.
Símbolos e promessas marcam a tradição
Durante o novenário e na festa litúrgica, os fiéis participaram de missas, procissões, adoração ao Santíssimo Sacramento e orações comunitárias. As rosas, abençoadas e distribuídas entre os presentes, simbolizaram os pedidos e agradecimentos feitos à santa. Relatos de curas e reconciliações se repetiram durante as celebrações.
Intercessão da santa fortalece a fé dos fiéis
Reconhecida como “advogada das causas impossíveis”, Santa Rita continua a atrair devotos que enfrentam desafios familiares, doenças e dificuldades materiais. Sua vida marcada pela dor e pela esperança inspira quem busca confiança e perseverança na fé. A devoção popular não se limita ao milagre, mas orienta um caminho de fidelidade e conversão.