Início Instituição de Ensino Superior UCDB faz exposição artística de ritual Xavante no shopping Bosque dos Ipês

UCDB faz exposição artística de ritual Xavante no shopping Bosque dos Ipês

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Em memória ao dia do índio, registrado nesta segunda-feira (19/04), foi lançada uma mostra de arte sobre a cultura indígena xavante, no shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande, em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco.

Em todas as culturas, os rituais marcam determinado acontecimento importante. Nas ricas e tradicionais populações indígenas, esses momentos são carregados de simbolismos. Uma dessas cerimônias está retratada no livro “Danhono”, um ritual Xavante de iniciação dos jovens, com fotos do Salesiano Irmão Cosma Salvatore, pinturas de Élios Longo de Oliveira e texto do P. Bartolomeo Giaccaria. As telas de Oliveira são parte do acervo da Universidade Católica Dom Bosco e, até dia 19 de maio, poderão ser vistas pelos frequentadores do Shopping Bosque dos Ipês, em uma exposição especial.

São 13 telas do artista plástico Élios de Oliveira que ficam permanentemente expostas no saguão da Clínica-Escola da UCDB, no campus Tamandaré. O autor desenvolve sua produção artística escolhendo temas ligados à natureza e à vida simples. “Fomos convidados pela direção do Shopping Bosque dos Ipês para mostrar o acervo artístico e cultural que a UCDB tem, de uma riqueza ímpar que deve ser mostrada para a sociedade. Ficamos honrados com o convite, que nos indica como a UCBD é respeitada em todos os locais e reconhecida por sua importância cultural”, destacou o coordenador da Área de Cultura e Arte da Católica, ligada à Pró-Reitoria de Pastoral e Assuntos Comunitários, Roberto Figueiredo.

A exposição está localizada no primeiro piso do centro de compras. O ritual Danhono, retratado em texto e imagens no livro feito pelos missionários salesianos Cosma Salvatore e P. Bartolomeo Giaccaria, que é Dr. Honoris Causa pela UCDB. Ambos dedicaram a vida em favor da sobrevivência física e cultural dos Xavante.

“Informar por meio da arte é uma das maneiras mais bonitas de ensinar. Gosto muito de um conceito que diz que é preciso conhecer para respeitar. Então, ao levarmos ao público um pouquinho de uma cultura rica como a dos Xavante ajuda as pessoas de outras etnias a conhecer e, principalmente, respeitar”, ressaltou Figueiredo, que também é historiador.

 

Com informações UCDB.br