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Geógrafo de Recife escolhe estudar Veterinária no UniSALESIANO e tem trabalho aprovado em evento francês

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Da Geografia para a Medicina Veterinária. De Recife (Pernambuco) para Buritama (São Paulo). A vida do acadêmico José Bartolomeu Ferreira Fontes foi dos extremos e está garantindo a ele uma enorme satisfação profissional.

Ainda no 1º ano do Curso de Medicina Veterinária do UniSALESIANO, Fontes já teve um trabalho científico aceito para ser apresentado na 23ª Conferência Internacional sobre Ciência Clínica Veterinária, Cuidado Animal e Gestão Tecnológica, que será realizada em Paris (França) nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2021.

Confira abaixo o depoimento do acadêmico que já é considerado um exemplo da série “Casos de Sucesso”, do UniSALESIANO:

UniSALESIANO – Já fez outra faculdade, qual curso?

José Bartolomeu – Sim, Bacharelado em Geografia na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e especialização em Oceanografia também na UFPE.

– Como veio parar em Buritama?

– Em 2016, morava em Santos (São Paulo) e vim para Buritama fazer estudos para empresas que iriam disputar uma obra no Rio Tietê. Uma delas ganhou a licitação e acabei ficando por aqui.

– Por que decidiu pelo Curso de Medicina Veterinária do UniSALESIANO?

– Em 2019, eu e minha esposa, que é veterinária há mais de 10 anos, abrimos uma clínica veterinária em Buritama e resolvi ir além da parte administrativa. Por gostar muito de animais, em especial a saúde animal, procurei uma formação acadêmica e o programa do UniSALESIANO se mostrou bem completo para mim, além da ótima reputação.

– Sempre teve gosto por trabalhos científicos?

– Desde 2006, comecei a publicar e apresentar trabalhos relacionados às minhas atividades em conferências internacionais com o objetivo de registrar as metodologias e resultados encontrados e, sobretudo, como forma de aprendizado. Também, ao levar meus conhecimentos para outras comunidades, promovi uma troca de conhecimentos, colhendo bons frutos. Como exemplo, cito a parceria que estabeleci com a Universidade de Hamburgo, na Alemanha, em que participei da formação de estagiário no seu período prático, sendo responsável pela complementação do seu ensino.

– E sobre o trabalho neste 1º ano de Medicina Veterinária?

– Este meu primeiro trabalho na área foi inscrito na Academia Mundial de Ciência, Engenharia e Tecnologia, que é uma organização aberta de pesquisa científica dedicada a promover o avanço da ciência, engenharia e tecnologia. Submeti o resumo no dia 17 de julho de 2020 e, no dia 6 de agosto, recebi a carta de aceitação do trabalho pelo comitê da conferência.

A ideia de publicar este trabalho agora se deu, basicamente, a partir de dois cenários; o primeiro foi inspirado nas aulas de Introdução à Medicina Veterinária, ministradas pelos professores Rafael Cipriano e Sheila Cardoso. Em uma das apresentações, tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre a área da medicina veterinária integrativa. O segundo foi baseado na rotina da clínica veterinária e, com a ajuda da Dra. Lígia Falleiros (coautora e responsável técnica pelo trabalho), realizamos um estudo de caso, onde aplicamos tratamento alternativo (terapia de Reiki) em um cão idoso.

– Qual o tema e objetivo do trabalho?

– O título original do trabalho é “Complementary Therapies Applied in Clinical Treatments: Innovation in Rehabilitation and Quality of Animal Life, (Aplicação de terapias alternativas nos tratamentos clínicos: Inovação na reabilitação e qualidade de vida animal). Apresentaremos um estudo de caso de um cão diagnosticado com discopatia, onde os tratamentos são aplicados e seu progresso é acompanhado, diariamente.

– Em qual congresso ele será apresentado?

– O congresso chama-se ICCVSACMT 2021: 23ª Conferência Internacional sobre Ciência Clínica Veterinária, Cuidado Animal e Gestão Tecnológica. Será realizada em Paris (França), nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2021. Os trabalhos serão publicados nas edições de periódicos especiais em https://waset.org/Publications. Por causa da pandemia, pode ser que seja feita no formato online, mas a vontade é de viajar e apresentar lá.

Monique Bueno
Jornalista