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Livro A Nova Criação – lançamento do Pe. Luigi Marconetti

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Durante a festa solene em comemoração aos 50 anos da obra social Paulo VI, realizada no último sábado (20), o Pe. Luigi Marconetti lançou sua nova obra intitulada “A Nova Criação”.

No livro se afirma que a nova criação começou na encarnação de Jesus Cristo. O Novo Testamento não nega o Antigo Testamento, mas o aperfeiçoa! Tem presente que um humanismo sem Deus é um humanismo desumano.

O livro tenta mostrar o grande alcance social que a religião cristã tem, através da construção, aqui e agora, do reino de Deus. Para isso, é necessário levar em conta as potencialidades do ser humano, não só a razão.

Propomos, seguindo o VATICANO II, que trouxe uma nova atitude a respeito das culturas, não só apontar os erros das outras culturas, mas reformar a si mesma antes de mais nada e dialogar com todas as culturas com atitude de assumir o positivo, purificar, completar e plenificar unculturando o Evangelho. Precisamos usar a complementaridade entre os conhecimentos.

A realidade é um projeto (plano) a ser realizado por Deus e pelo ser humano, especialmente cristão, ao longo da história até a eternidade. Exemplo: começar a construir aqui e agora o reino de Deus. Mil anos atrás as cidades tinham o que tem agora? A luz elétrica? A técnica…? A realidade por mil maneiras se transforma.

A realidade não é só fenômeno, e sim ontofenomênica. O conhecimento inicia-se com o ser e não com a razão. O pensar é uma ação do ser humano que é semelhante a Deus, que é filho de Deus. A tragédia da cultura ocidental e hoje da humanidade toda é ter cultivado só a razão e a razão técnica. Para viver na nova criação é necessário completar os nossos conhecimentos, não só viverem a razão, mas razão, fé, esperança, amor e ação positiva que são as capacidades humanas, e se tornam capacidades religiosas quando usadas pela dimensão religiosa para poder realizar aqui e agora o reino de Deus e vivê-lo, pois para sempre na eternidade. Insiste que precisamos usar a complementaridade entre os conhecimentos.

O livro distingue prazer e felicidade: o prazer é egocêntrico, a felicidade é fazer o bem ao próximo e a si. Nas últimas páginas afirma-se que o projeto fica realizado através de uma vida santa dos cristãos, como viveu o santo Papa João Paulo II. Como viveu Paulo: O meu viver é Cristo. Não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Para viver santamente deve-se usar todas as potencialidades que o ser humano tem, não só a razão.