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Primeira Carta do Reitor-Mor à Congregação

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Foi publicada, quarta-feira, dia 24 de setembro, a edição italiana dos Atos do Conselho Geral, n. 419, com a primeira Carta do Reitor-Mor à Congregação: “È uma Carta programática, que pretende projetar uma luz sobre todo o sexênio que está apenas começado” – explicou o P. Francesco Cereda, Vigário do Reitor-Mor –. Futuramente o Reitor-Mor publicará somente duas Cartas por ano: uma em janeiro e outra em julho”.

Resumo da carta

Perante a nova tarefa que o Capítulo Geral lhe confiou, o Reitor-Mor relê as experiências iniciais dos precedentes Sucessores de Dom Bosco através das suas primeiras palavras. Está consciente de viver uma “experiência especial da vida salesiana”. Mas abandona-se a Deus, não se sente sozinho, leva os jovens no coração. No programa do sexênio ele sublinha alguns itens: a identidade carismática, a trama de Deus na cotidianidade, a utopia da fraternidade segundo o Evangelho, a sobriedade e austeridade de vida, a nossa pobreza que é trabalho e temperança, a opção pelos jovens mais pobres, a FS, a missão compartilhada com os Leigos.

A Carta considera o tríplice empenho capitular de ser místicos no Espírito, profetas da fraternidade e servos dos jovens na perspectiva da pertença. Este é também o título da Carta: “Pertencer mais a Deus, mais aos irmãos, mais aos jovens”. O Reitor-Mor nos pede um “mais” de pertença; nós devemos crescer em nosso sentido de pertença a Deus, aos irmãos e aos jovens. Esse “mais” é típico da mesma Vida Consagrada (VC), chamada a seguir o Senhor Jesus mais de perto e a expender-se maiormente pela missão, a viver a fraternidade de maneira mais transparente e visível. Esse “mais” demanda uma caminhada de conversão, de crescimento, de renovação.

Crescer na pertença requer maior consciência de ser propriedade de outros. Com a consagração religiosa Deus nos separa para si e nos tornamos sua propriedade total e exclusiva; além disso tornamo-nos parte integrante da Congregação, zelamos pela comunidade, assumimos a responsabilidade pelos irmãos fazendo-nos seus custódios; os jovens tornam-se nossos donos e nós nos colocamos generosamente a seu serviço. Ter consciência de ser propriedade de outros empenha-nos por crescer no sentido de pertença: não a nós mesmos, mas aos outros.

O Reitor-Mor acentua especialmente o fato de que somos uma Congregação missionária: isto faz parte da nossa identidade desde os inícios. A capacidade missionária é uma grande riqueza da Congregação. Atualmente temos numerosas frentes missionárias, que pedem o envio de forças jovens e contam com a generosidade de todas as Inspetorias. As comunidades internacionais, a formação intercultural, a diversidade, o sair da própria cultura: são uma riqueza. Esta parece ser uma perspectiva que deve caracterizar todo o sexênio.

A carta termina com a referência ao Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco e a entrega da Congregação e da missão a Nossa Sra. Auxiliadora.