Início Comunicação Social Em comunhão eucarística, Família Salesiana se despede do Pe. Miguel Gaya

Em comunhão eucarística, Família Salesiana se despede do Pe. Miguel Gaya

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Reunidos na manhã desta terça-feira, dia 23 de junho, na capela da comunidade salesiana Maria Auxiliadora (Paulo VI), a Família Salesiana rezou em despedida do Pe. Miguel Gaya Timoneda. O sacerdote salesiano faleceu na manhã ontem (22), aos 77 anos, após passar dois anos em tratamento contra o câncer.

O corpo de Miguel Gaya foi sepultado às 10h de hoje (23), no Cemitério Santo Antônio – em Campo Grande (MS).

Trajetória vocacional

Natural de Arbeca – Catalúnia (Espanha), Pe. Miguel Gaya veio ao Brasil como missionário salesiano em 1977, aos 39 anos de idade. Aprendeu a língua portuguesa no Instituto São Vicente, em Campo Grande, e, no ano seguinte, cursou teologia no Instituto Pio XI, em São Paulo (SP).

Durante 30 anos (de 1982 a 2012) ele atuou nas missões indígenas de Meruri, São Marcos e Sangradouro (MT). Em entrevista ao Boletim Salesiano Agosto e Setembro de 1992, o Pe. Miguel revelou que seu interesse em ser missionário foi motivado pela vontade de viver com os índios.

De acordo o presidente da Missão Salesiana de Mato Grosso, Pe. Gildásio Mendes dos Santos, o Pe. Miguel Gaya sempre se preocupou em acompanhar de perto os indígenas, por isso trabalhou pela saúde das aldeias, lutou pela posse de terras e pela inculturação. “Ele viajava pensando nos indígenas, lia pensando nos indígenas, rezava pelos Xavantes e Bororos e viveu a vida inteira por eles”, contou o presidente durante a missa exequial.

Após receber o diagnóstico de câncer de próstata, o sacerdote dizia a si mesmo que era necessário recomeçar sempre. “Essa força de começar sempre de novo nos momentos difíceis da vida revelam a fé, a espiritualidade, as virtudes humanas e cristãs desse filho de Dom Bosco” – Pe. Gildásio Mendes dos Santos.

“Agradeço a Deus pela presença do Pe. Miguel em Sangradouro. Foi uma vida de entrega verdadeira, ele viveu com intensidade cada momento da vida, com alegria, dedicação, especialmente com a causa indígena. Para mim ele é um exemplo muito forte” declarou a irmã Nelcina Alves de Souza, FMA, que atuou com ele nos últimos anos de missão em Sangradouro.


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