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Conselheiro Geral para a Pastoral da Juventude apresenta as Conclusões do Congresso Internacional de Obras e Serviços Sociais

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O Congresso Internacional de Obras e Serviços Sociais Salesianos (OSSS) encerrado no último domingo (02/10) em Turim atingiu seu auge com o discurso de encerramento do Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil, P. Miguel Angel García Morcuende.

O P. García Morcuende fez um discurso detalhado mencionando algumas evidências identificadas e indicando uma série de conceitos que estão na base do Congresso, para traçar, por fim, algumas propostas para o futuro.

No contexto das evidências, destacou as mudanças induzidas pela globalização socioeconômica e cultural, bem como a opção preferencial salesiana de serviço aos últimos, a necessidade de mecanismos de coordenação que não deixem que a ação da OSSS fique isolada nas Inspetorias e a riqueza constituída pela grande experiência salesiana no setor e pela diversidade de iniciativas realizadas no mundo.

No que diz respeito aos conceitos, o Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil indicou diversos caminhos para que as OSSS sejam sempre significativas, ou seja, “batalhas a serem vencidas para perseguir sonhos e educar pessoas”: trata-se de passar “da armadilha do reaproveitamento à mobilização em territórios desconhecidos”; da fragmentação às redes e interdependência; de uma relação funcional a uma abordagem que saiba mostrar a atenção salesiana; das simples aspirações ao autêntico respeito pelos Direitos Humanos, vistos como garantia do respeito pela dignidade humana; do paradigma da eficiência a uma abordagem baseada na responsabilidade; da busca de caminhos lineares ao acompanhamento em processos de desenvolvimento individualizados e holísticos; isso tudo atuando em todas as frentes, a política, o desenvolvimento humano e a denúncia de realidades injustas.

Por fim, o P. García Morcuende entregou aos presentes uma lista detalhada de 20 propostas para o futuro, viáveis ​​em contexto local, inspetorial ou nacional e Regional ou da Congregação: destacou a busca de sinergias e colaborações em vários níveis, as inovações a serem cumpridas já na fase de formação inicial, na valorização da dimensão digital, na diversificação das fontes de subsistência das obras, na formação de funcionários e voluntários, na adoção ou aperfeiçoamento de atividades de advocacy. Ele também sugeriu trabalhos em alguns âmbitos preferenciais da ação social salesiana, como ações com migrantes e refugiados ou na formação profissional; e propôs trabalhar para a mensuração dos impactos gerados, desenvolver um mapa global da OSSS e uma agenda de causas a serem defendidas mundialmente.